Casas do Morar Bem I apresentam rachaduras e muros podem cair no Jardim Deise

Casa rachada do Morar Bem I no Jardim DeiseCasas do Morar Bem I, no loteamento Baxmann, no Jardim Deise, em Ferraz de Vasconcelos, apresentam rachaduras (foto) e, ao mesmo tempo, a parte do imóvel onde ficam os quintais os terrenos estão cedendo e, portanto, podendo cair a qualquer momento para desespero de moradores. As residências populares foram entregues pela Prefeitura Municipal, em 2010. Antes, as famílias moravam em áreas de risco na cidade.

No total, o conjunto habitacional Morar Bem I reúne 87 casas e deste percentual, sobretudo, os imóveis situados na Rua João de Santana Filho, são os que mais aparecem com problemas na estrutura. A casa localizada no número 84 que faz margem com o córrego nos fundos é uma das mais prejudicadas com a ação da natureza. O mesmo ocorre com a residência vizinha.

De acordo com o mecânico, Adriano Santos, cerca de 40 casas, ou seja, quase a metade do conjunto habitacional Morar Bem I, na Rua João de Santana Filho está tendo rachaduras e, principalmente, um desnível acentuado nos fundos da construção. Além disso, os moradores próximos a casa, 40, enfrentam o desmoronamento de um aterro feito para aplainar o terreno onde está sendo construída uma unidade escolar.

Vereadora Maria Simplício (2ª dir) conversa com moradores do Morar Bem IAssustados com a situação de perigo de suas casas, os moradores procuraram a vereadora (foto-2ª dir) Maria Simplício Nascimento (PT), a Maria Simplício, que visitou o local, na quarta-feira, dia 13. Na verdade, eles querem a construção de um muro de arrimo, entre outras, medidas. Por isso, ela vai acionar o secretário municipal de Habitação e vice-prefeito, José Izidro Neto (PMDB) cobrando as devidas providências.

Além disso, a petista pretende denunciar o caso a Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec) para que elabore um laudo técnico sobre o assunto. “Quero marcar uma reunião nos próximos dias entre os moradores e o secretário de Habitação, José Izidro, no local. Afinal, a situação exige uma solução imediata”, finaliza Maria Simplício.