Para tentar acabar com o suspense relacionado à construção do shopping center na área (foto) onde funcionou o antigo Complexo Poliesportivo Gothard Kaesemodel Junior, na Vila Romanópolis, em Ferraz de Vasconcelos, a Câmara Municipal decidiu aprovar um requerimento para que num prazo de 20 dias a diretoria da Matec Engenharia e Construções LTDA, de São Paulo, compareça à Casa para prestar esclarecimentos oficiais a cerca do assunto. A votação do texto do presidente do Legislativo, Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, mas, assinado pelo restante dos parlamentares ocorreu na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 10.
Na tribuna, Fabinho disse que a Câmara Municipal continua apoiando a iniciativa, porém, a empresa Matec Engenharia dona da concessão para explorar o terreno medindo mais de 32 mil metros quadrados por 99 anos precisa vir a público e, com isso, anunciar o que ainda falta ou não para iniciar as obras do futuro empreendimento comercial tão aguardado na cidade. Para ele, trata-se de uma empresa poderosa e, portanto, sólida para cumprir o presente contrato de concessão do imóvel. Caso contrário, Fabinho faz um alerta ao prefeito, Acir dos Santos Filló (PSDB), o Acir Filló para que determine um prazo final a Matec.
O presidente reafirmou que autorização para a assinatura do contrato de concessão de direito real de uso aconteceu, em setembro de 2011 e, neste período, os trâmites burocráticos, sobretudo, na atual gestão foram resolvidos. O vereador Willians Santos (PSB), o Willians do Gás, elogiou Fabinho por apresentar o requerimento convocando a diretoria da Matec Engenharia para detalhar o que está ocorrendo a respeito da obra. Para ele, a construção do shopping center representa um investimento de R$90 milhões e, ao mesmo tempo, poderá contribuir para a geração de mais mil empregos diretos e, sem dúvida alguma, fomentar a economia local.
Já o vereador Aurélio Costa de Oliveira (PPS), o Aurélio Alegrete destacou que o possível centro comercial tem tudo para mudar a cara da cidade, no entanto, ele observa que a Matec Engenharia necessita apresentar os impactos no trânsito e na vizinhança naquela região. Além disso, pediu a Prefeitura uma política de incentivo aos pequenos comerciantes que poderão ser prejudicados, de início, com a chegada do shopping. Em tom realista, Clenilson Lima Dias (PSDB), o Quequê garantiu que não acredita na viabilidade da obra, que, no fundo, transformou-se num sonho para o município. Comerciante, Edson Elias Khouri (PSB), o Edson Cury aposta que o empreendimento poderá significar mais lazer de um modo geral.
Por Pedro Ferreira.
