Câmara Municipal lamenta a morte do ex-secretário da Cultura e radialista, Élio Tonalezi

Em nome de todos os vereadores e funcionários, o presidente da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, Flavio Batista de Souza (Podemos), o Inha, lamenta profundamente a morte do ex-secretário municipal da Cultura, de 2017 a 2020, Élio Tonalezi, de 64 anos. Ele (foto) faleceu de infarto, em sua casa, no Cidade Kemel, em Poá, na noite de sexta para sábado, dia 23. O corpo dele foi sepultado nesse domingo, no Cemitério do Cambiri. Era divorciado e deixa três filhos.

Para Inha, Élio Tonalezi deixou um verdadeiro legado no serviço público local, já que, trabalhou por mais de duas décadas ininterruptas até 2004. Aliás, de 2001 a 2004, comandou a pasta da Cultura pela primeira vez. No fundo, o ex-secretário começou a sua brilhante trajetória na cidade, na década de 80, na gestão do então e também saudoso prefeito, Makoto Iguchi. “O nosso amigo, Élio Tonalezi foi um funcionário público dedicado e, portanto, deixa a sua marca na história da cidade”, diz.

Na Prefeitura Municipal, Élio Tonalezi participou e promoveu diversos eventos culturais, entre eles, a Festa da Uva, a Mostra de Dança e o Festival de Inverno. Era figura ativa nos desfiles e bailes de carnaval. Ele atuou ainda como mestre de cerimônia, sobretudo, nos primeiros governos de Zé Biruta, de 93 a 96 e de 2001 a 2004. Aliado ao serviço público na área cultural, Élio Tonalezi desempenhou por mais de 40 anos a sua grande paixão profissional, ou seja, o jornalismo.

Como repórter setorista de Ferraz de Vasconcelos e Poá pela rádio Metropolitana, AM de Mogi das Cruzes, Élio Tonalezi cobriu vários fatos importantes, principalmente, os relacionados à política das duas cidades. Além disso, ele trabalhou nas emissoras Apollo e Tupi, ambas na capital paulista e Cacique, de Santos. Nos anos 80, atuou como correspondente regional da tradicional Bandeirantes AM. Publicou ainda livros de poesias. Laborou também na Prefeitura de Poá.

                                                                                   Guarani

Na década de 80, o seu amor incondicional pelo rádio o levou a emprestar o talento ao sistema de som amador Guarani, do seu Almeida. No pequeno estúdio montado num prédio, na Avenida Brasil, nas proximidades da Praça da Independência, no centro, ele tocava música, lia notícias  e fazia a propaganda testemunhal de comerciantes locais. Por um bom período, fez dupla com o saudoso locutor, Abílio Alves. Além disso, Élio Tonalezi fez papel semelhante na rádio Difusora, de Poá, também amadora, mas que cumpria a sua primordial missão de prestadora de serviços informativos a comunidade.

Por Pedro Ferreira, em 25/01/2021.