O assunto segurança pública voltou a ser discutido pela Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 02. Na ocasião, o plenário aprovou, por unanimidade, um requerimento dos vereadores (foto) Ana Acilda Alves da Silva (PV), a Ana do PV e Antonio Carlos Alves Correia (PPS), o Tonho. Nele, a Casa cobra informações sobre o destino do sistema de monitoramento por câmeras implantado no município, em 2011.
Na prática, os vereadores querem saber onde está instalado e se funciona o sistema de vigilância e quantas câmeras estão, de fato, em operação e os pontos onde foram instaladas. Além disso, os parlamentares questionam qual é o efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) encarregado do acompanhamento do monitoramento, assim como, o da Polícia Militar e o da Polícia Civil por tratar-se de um Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).
Mantido com recursos da União por meio do Programa Nacional de Segurança Pública Com Cidadania (Pronasci), o GGIM é um importante instrumento para apoiar o setor na cidade. Na época, o Ministério da Justiça repassou para Ferraz de Vasconcelos R$1,2 milhão, justamente, para comprar o sistema de monitoramento, coletes a prova de bala para a GCM e spray de pimenta. Mesmo assim, hoje, a vigilância está quase inoperante na cidade.
Para Tonho (foto), o sistema de câmeras de segurança faliu e a cidade mais parece um território sem lei para a alegria da bandidagem. Já Ana do PV acredita que o tema virou uma preocupação geral, principalmente, nos últimos meses e, ao mesmo tempo, exige a união de esforços para, no mínimo, enfrentar o grave problema. Além disso, na opinião de mais seis vereadores, a situação está insustentável e requer uma ação firme das autoridades competentes.
Pressão
Compartilham desse pensamento os parlamentares, Edson Elias Khouri (PSB), o Edson Cury, Luiz Fábio Alves da Silva (PMDB), o Fabinho, Luiz Tenório de Melo (PR), Claudio Ramos Moreira (PT), Aurélio Costa de Oliveira (PPS), o Aurélio Alegrete e Clenilson Lima Dias (PSDB), o Quequê. No fundo, eles constatam a falência de segurança pública em geral. Por isso, os vereadores defendem inclusive uma audiência na pasta afim para discutir o assunto.
Por Pedro Ferreira.