Para evitar o risco de despejo da sede da 3ª Companhia da Polícia Militar de Ferraz de Vasconcelos na Rua Floriano Peixoto, 501, na Vila Romanópolis (foto), por estar com o contrato vencido desde julho e com o pagamento de aluguel atrasado, a Prefeitura da cidade decidiu renovar o acordo e retomar a quitação da locação. O assunto veio à tona após denúncia do vereador Claudio Roberto Squizato (PSB) na mídia regional no fim de semana. Além disso, na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 13, ele apresentou um requerimento para passar a limpo o impasse.
No documento, o parlamentar solicita que a Câmara Municipal seja informada sobre o motivo pelo qual o Poder Executivo não iniciou antes o processo de renovação do contrato locação, já que o acordo encontra-se encerrado. O custo mensal era de R$8.181,93 Ainda, segundo o vereador, a recente troca de equipe do setor de licitação da municipalidade acabou atrasando a análise do processo administrativo de avaliação em andamento. “Por isso, o governo pediu prioridade no assunto para resolver o problema o mais breve possível”, salienta Squizato.
Para ele, a manutenção da sede apropriada da corporação na cidade é de suma importância tendo em vista o reconhecido papel da PM em defesa da segurança pública em geral. Claudio Squizato ressalta também que o pagamento de aluguel por parte da municipalidade para assegurar o pleno funcionamento de instituições púbicas estaduais representa uma das obrigações previstas na parceria. “Portanto, compete ao Poder Executivo local encontrar da maneira urgente uma solução o problema que pode comprometer terrivelmente o trabalho da corporação”, apela Squizato.
Além de garantir que vai acertar as pendências com o dono do imóvel onde está instalada a sede da PM local, o Poder Executivo já retomou o pagamento do pró-labore a corporação. Na prática, o governo municipal fez duas quitações atrasadas, de acordo com o presidente da Câmara Municipal, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha. No total, a administração da cidade desembolsa por mês R$44,8 mil beneficiando assim 112 soldados. Em setembro, Squizato (foto) havia criticado a suspensão do soldo e, ao mesmo tempo, cobrou uma resposta da municipalidade.
Por Pedro Ferreira, em 14/11/2017.
