O vereador José Aparecido Nascimento (PT), o Aparecido Marabraz (foto) voltou a fazer uma defesa enfática dos governos petistas no comando do país, sobretudo, durante o período de oito anos sob a liderança do presidente, Lula, de 2003 a 2010. Como pano de fundo, o parlamentar usou o acordo aprovado por deputados e senadores, na quarta-feira, dia 09, que trata da divisão de recursos do megaleilão do pré-sal, a chamada cessão onerosa.
O discurso dele enaltecendo a criação do pré-sal ocorreu durante a sessão ordinária na quinta-feira, dia 10, antecipada pela Mesa Diretora da Casa da próxima segunda-feira, dia 14, quando, aliás, comemora-se o aniversário de 66 anos de emancipação político-administrativa da cidade. De acordo com Aparecido Marabraz, com a partilha do dinheiro oriundo do pré-sal, a cidade deverá receber um repasse de R$7,1 milhões para investimentos em obras de infraestrutura.
Para ele, o ex-presidente, Lula, que, hoje, encontra-se preso, em Curitiba (PR), em sua opinião, condenado injustamente pelo então juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, tinha razão ao afirmar que o projeto do pré-sal representa um passaporte para o Brasil. Além disso, Aparecido Marabraz destacou ainda que ao contrário do atual presidente, Jair Bolsonaro (PSL), os governos petistas priorizaram os interesses sociais do povo brasileiro.
“Na atualidade, lamentavelmente, o que se vê no nosso país é o presidente ignorar os direitos das minorias, privilegiando os grandes empresários, em especial, os representantes do agronegócio e, ao mesmo tempo, colocando o Brasil de joelhos perante os Estados Unidos da América”, critica Aparecido Marabraz. Em suma, na visão dele, o atual ocupante do Palácio do Planalto age para dividir o povo brasileiro e insiste em não querer aceitar as diferenças em geral.
Bolada
Segundo a repartição do dinheiro do pré-sal, os 5.570 municípios brasileiros, assim como, os 23 Estados e o Distrito Federal vão receber respectivamente 30% do bolo divididos pela metade, ou seja, 15%. Com isso, os entes federados ganharão a bagatela de R$21,8 bilhões, sendo que o governo federal usará como critérios os mesmos para fazer os repasses mensais do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM). Neste caso, um dos requisitos é o número de habitantes. Na distribuição, a União ficou com R$49 bilhões e a Petrobras, com R$33,3 bilhões.
Por Pedro Ferreira, em 10/10/2019.